Encontravam-se numa mesma planta,
Dois botões em flor distintos.
Um era velho, mas pensava que era novo.
Outro era novo e sabia, realmente, que o era.
Com a chegada do inverno,
Esses dois botões,
Por ironia do destino,
Tocaram-se levemente.
Desencadeando dois tristes acontecimentos.
O botão velho que pensava que era novo,
Se corroeu por dentro, mas ainda permaneceu,
Com sua aparência externa.
O botão novo, que sabia que era novo.
Foi consumido de fora para dentro.
Não restando mais nada,
De seu potente aspecto.
Em resumo:
O botão novo nasceu abortado,
E o botão velho segue morto.
Demonstrando a nós como a vida pode ser destruída de várias maneiras.
(Baseado em fatos reais.)
sexta-feira, junho 26, 2009
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4 comentários:
Belíssimo. E que conservemos a vitalidade da juventude sem seguirmos mortos!
Viva a poesia que nos faz mais jovens todo dia. (não era pra rimar)
:)
pode mesmo
Isso é bem verdade....
fico impressionada como vocês(você e Bruno) se expressam bem pra falar das coisas nessa beleza e simplicidade!Adorei!
É sempre noite, embora cada flor descanse em paz
Pra variar vc escreve de forma que arrepia.
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