segunda-feira, julho 18, 2011

Paraíso.

O deserto se faz presente,
E invade os pulmões,
Já quase secos.
O que torna o ar candente e salgado.

A poeira toma conta das veredas,
A rapinagem luta contra e com a morte.
Tudo mais parece estar a sua própria sorte.

No entanto, a vida pulsa revigorada!
Por mais que não chova há meses,
Mesmo que tudo pareça ser solidão.

Eis que na dor infinita do próprio ser,
Germina em potência sua finalidade,
O encontro, que o liberta de si.

Sai-se calor abrasador incrustado na rocha,
Para mergulhar num banho refrescante e rico,
Na profunda piscina da solidariedade...