sexta-feira, maio 20, 2005

Diversos

Como explicar a existência,
Com duas estrofes e alguns versos?
Imagine então as próprias ciências,
Que tentam explicar pelo universo!

Para compreender toda essa pluralidade,
Se isso eu puder!
É preciso dois conceitos: o é e não-é.
E o meio-termo? Bem... ainda não existe a triversidade.

quinta-feira, maio 05, 2005

Hino sobre A DEUSA, que o Fiel pensava!

Agir de modo impensado é pior do que construir muralhas frágeis e deixar a Deusa de lado!
Do mesmo modo que o império do antigo Rei foi derrotado, o atual império também fora.
Não foi por falta das muralhas e nem mesmo por falta de resguardos da divina do elixir,
Ela protegera-o muito bem, mas o novato Rei não prestava os sacrifícios, necessitados.
Sendo assim a Deusa começara a quedar-se receosa e clamou pelo conselho: Panteão!
O Panteão foi formado por diversos Deuses e Deusas, porém só duas tinham poder.
Somente essas duas e a Deusa obtinham o verdadeiro poder,elas quiseram festejar.
Seria uma festa para rememorar o engenhoso elixir consagrado da terra lá do alto.
No entanto a terra do alto era da Deusa enquanto as outras moravam nas ribeiras.
Por isso a Deusa tinha de ir todas as semanas a pedreira que ficava cerca do rio.
Este rio era um dos quais fornecia a água para preparar o grande elixir divino.
O festejo aconteceria no reino, pois serviria para faze-lo lembrar da sua diva.
No festejo ritualístico, a Deusa esbanjou-se com o elixir. Ela beberia muito.
Tomava o elixir, esperando encontrar o Rei, para ver qual seria a oferenda.
Porém o Rei continuou com blasfêmeas, cometendo apostasia e pecados.
Pecado esse que é considerado dentre todos o pior.Traindo a sua Deusa.
O rei tomava o elixir das terras da Deusa antiga, mas fazia com outras!
Sim! Outras divindades! Deixando de crer na Deusa, que lhe dá tudo.
Proteção e amor!Muralhas, exércitos e batalhas triunfantes. O elixir!
Nada disso parecia agradar mais o rei, que bebia junto à outra diva.
A Deusa do alto então enfureceu-se, retirou-se do templo imperial.
Sem proteção divina os muros e colunas do império curvaram-se.
Serra e Barra, romperam-se, como era antes no terreno imperial.
Antes do imperador novato, derrotar o antigo rei, inexpressivo.
A Deusa sofre, pensando que pecou em dar proteção para ele.
Chora constantemente, sem nunca parar, as divinas lagrimas.
O antigo rei, que a carregava no seu estandarte com glorias!
Nada pode almejar para saciar a vontade de vingança dela!
Porque ele, como havia dito, seria fiel ao império celestial.
Vencendo a paixão pela Deusa do alto para ir pras razões.
Sem seus antigos fieis, a Deusa se sente sozinha, porém,
Não está! Ainda há o Panteão e a dupla de divas do rio.
Como em outras ocasiões, elas irão confortar a Deusa.
Porque não existe, ainda um novo império pra murar.
Tão pouco um imperador para saciar suas vontades!
Como nessa alegoria, a alegria da nossa divindade,
Esvaindo-se, uma a uma, letra a letra.Pra no final:
Descobrir que ainda restará a ela algumas coisas.
Sua terra, suas pedras, seus rios e o reino-elixir.
Que faz todo um Império, já no começo sorrir!
Sorria junto com ele! Porque será glorificado.
Seu sorriso, com seu perfume e seus lábios,
Derramaram sobre nos os mortais: Benção!
Pois de algum reino será sempre a divina!
FIM (porém esse hino não irá acabar dessa forma. garanto-lhes! Pois sobram letras e seu elixir)!