terça-feira, janeiro 04, 2005

A BATALHA

O amor me corre das mãos,
Todas as vezes que me apaixono.
Quase sempre fugindo para as mãos de outrem!
Outras vezes, fica mesmo só.

Sozinha,
A espera de um amor,
Talvez à espera do meu amor!
Talvez, quem sabe?

A dúvida é maior que meu agir,
Minha adversária, e de meus amores.
Deslealmente me ataca:
Pois ela sabe do futuro!

Rotineiramente também o sei,
Perderei mais uma batalha amorosa,
Porque me entregarei covardemente.
Sem mesmo pisar no campo de batalha.

Paro diante do Talvez!
Somente por seu olhar já me curvo!
Tremendo, por temer o que pode acontecer,
Saiu da arena da paixão, querendo nunca ter estado lá!

Esta fuga,
Me consome por dentro,
Fico sem minha vida por algum tempo.
Sem honra, sem vida e sem amor.

Mas com desilusões!

A dúvida ganha duplamente.
Ganha as batalhas do presente,
E as do futuro também,
Pois nesta rotina, sei que perderei,
Não tentarei mais lutar, então!

Darei graças à minha eterna vencedora!
Me aproximarei da solidão.
E com ela farei minha armadura,
Para evitar novas batalhas.

Espero que desta armadura,
Saia uma ligação, com minha nova companheira!
Tal ligação, poderia ser até mesmo afetiva.
De modo que me apaixone perdidamente por ela.

Sentido o fogo ardente de minha paixão,
A dúvida virá novamente me convocar para a arena,
Mas desta vez estarei protegido,
Por minha amada solidão!

Mesmo assim estarei com medo,
Dentro de minha couraça inviolável,
Mas desta vez, não sairei do meu lugar,
Estarei bem protegido.
Minha amada lutará comigo.

Ofuscada pelo brilho reluzente,
De minha armadura,
A dúvida não poderá jogar-me seu olhar,
E pela primeira vez, começarei vencendo.

Alegro-me por sentir o gosto da pequena vitória,
Dispo-me, dolorosamente da solidão,
E sigo enfrente.
Deixando para traz, uma luta que agora não é mais minha,
SOLIDÃO X DÚVIDA.

As duas, que a principio eram continuação, uma da outra,
Pois a solidão era a única companheira que me restava depois de qualquer batalha,
Agora se engalfinham, invejosamente!
As duas já não lutam por mim, mas por outra coisa que já não sei bem o que é.

Vendo está cena,
Virarei meu corpo, depois de passar pelas duas,
Para onde jamais experimentei estar:
No ponto logo após a dúvida.

Lá onde se encontra a certeza,
De que o amor de uma mulher,
Vale mais do que o medo do talvez,
E do que a armadura salvadora da solidão!

4 comentários:

Anônimo disse...

Não preciso nem fazer um comentário cheio de elogios.
Sem mais delongas, eu lhe digo que esse é um dos seus poemas que mais me tocam, que mais admiro.
Espero que possamos mais vezes compor juntos. Acredito que juntando nossos sentimentos, que não são distintos (por incrível que praeça), descobriremos outras "portas" para o amor e prara a vida.
Continue escrevndo o que sente, e o que olhe dê vontade de escrever.
Espero, també, que tenhamos outras "batalhas" e que possamos vencê-las ! Muitas ainda existirão, e basta agora pra nós sabermos enfrenta-las sem cair em poços de lágrimas, mágoas e tristezas.
Um grande abraço !
- Lucas Bessa -
Link: http://lucasbessa.blogspot.com

Anônimo disse...

Oi, Rafael:
Belíssima a poesia.
Bjs da sua coruja preferida.
Mami

Anônimo disse...

faaaaaaaaaala rafaaaaaaaaaaaaaa!!! pooo... kd dia uma poesia mais phod* hein! q issooo!!!! por isso q eu digo q vc eh meu irmao! ahuihaiuaiuh!! to brincando! vc eh meu irmao pq minha mae kis, neh... eu nao tive escolha... vc q teve... po... entao eh isso! to morrendo de saudade de vc!! te amo muito! beijossss!!
Carina!!

Anônimo disse...

Aííí, Rafinha!

Muito bom! Novamente você está com a veia! Legal.

Em frnte, continue explorando: Temas, jogo das palavras, ritmo, mensagem (que não precisa ser formal!)

Milk