sexta-feira, novembro 21, 2008

Vida Post-Mortem

A cada amor, um fantasma,
A cada fantasma, um desassossego,
Se eu contasse meus medos,
Você também não dormiria.

Amores quando se acabam,
Podem atemorizar,
São atos não terminados,
Pois permanecem na eternidade.

Vive-se um grande amor,
Muito depois de seu fim,
Porque amor é isso:
Viver o que se ama,
A cada momento,
E a todo momento.

6 comentários:

Anônimo disse...

Amor que é amor, não deveria morrer, pois do contrário, não era amor... mas... tudo bem.
À sua veia poetica tudo é permitido rsrsrs.
Cuide bem dos seus fantasminhas camaradinhas rsrs. Bjo

O Surreal disse...

a pergunta é: será que existe realmente uma tampa pra cada panela? nesse mundo louco que vivemos estavmos esquecendo de amar, de torná-lo prioridade... nem sempre as coisas mudam pra melhor com o tempo.

Filosofia de janela disse...

Voce é foda!!!
Penso igual! sinto igual!!
Acho que esse poema, de verdade, foi o que mais me tocou ate agora!!!


Você se supera cada vez que escreve! Brilhante visão!Vida longa ao Rei!



Beijos!!

Anônimo disse...

A vida é um todo de desassossegos.
Mas por sermos muitas vezes só um, não nos dá sempre a solidão.
Amor é quando a soma de dois se iguala a um, dizia o companheiro de Beauvoir.
Vivamos o amor, mesmo que só, mesmo que (principalmente) o próprio. Mas vivamos.

Unknown disse...

Meu poeta!!!!!!!!!!!!!!!!
Depois de tanto tempo... q saudad...,
entro aqui e acho o q? o amor!
Esse sentimento que quando vivido com intensidade causa muito bem, + tb pode causar muita dor quando acaba.
e por que que acaba?? será que realmente era amor? será que podemos amar várias vezes??
são perguntas que você poderá responder na próxima poesia ou no meu msn q eu to tentando te passar faz séculos e vc ñ anota, seu cachorro!!!
kie.fs@hotmail.com
bjs da sua eterna, Tiet Vip!!!
me add, to com saudadessssssssss

Bia Petri disse...

Gostei muito!