terça-feira, setembro 23, 2008

Morre o Burro...

Uma forte dor se instala no peito,
As mãos trêmulas,
A respiração ofegante,
A cabeça febril,
E o delírio pressuposto, se torna realidade.

A última escolha,
Como única saída,
É correr. Correr para o inseguro!
Buscando nele alguma segurança,
Já que o passado, como o prometido,
Não regressou.

As derradeiras energias,
Foram gastas nos últimos passos,
Tendo chegado ao fim,
Acaba-se a fé.

E as penosas amarguras,
Somente são sanadas,
Com uma dose de whisky Blue Label.

4 comentários:

Anônimo disse...

Como diria Jorge Ben:
Morre o burro, fica o homem!!!

Bjocas!!!!!
Manu

Filosofia de janela disse...

Nossa! Fiquei mine angustiada. rs
Senti toda amargura e insegurança, mas tudo se resolve com uma boa dose e sem gelo, por favor. rs

;)
Beijokas

Anônimo disse...

Ótima poesia hein, Neckzinho!
Mas total angustia.
Só a luz do whisky pra nos guiar mesmo, haha.
beijos, dudu

O Surreal disse...

blue?
chique por demais.