Sem dar-lhe o direito de escolha,
Introjetou-a em seu mundo,
Esperando, sorrateiro, que ela,
Seguisse suas regras, e lhe amasse.
Porém, depois de criada,
Refez-se, por si mesma.
E tomou a vontade,
Como seu único objetivo...
Quase tudo era permitido:
Sexo, raiva, violência,
Transgredir era sua norma.
Tudo além, repressão.
O desejo era sua marca,
Mais profunda.
Desconhecia limites,
E aqueles que reconhecia,
Desprezava, depravava.
Hoje vive como quer,
Não mais por sua vontade,
Mas para saciar a vontade dos outros,
Muitos outros.
Agrada-lhe ser objeto, abusada, abjeta.
Em seus gestos, um ideal:
Poder ser amada e corresponder,
Aos desejos de seu criador.
segunda-feira, agosto 01, 2011
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2 comentários:
Nossa!!!
Parabéns!!!
Adorei essa poesia; forte e muito reflexiva.
Beijos
muito tempo que não passava aqui! adorei o poema, queridão!
beijos!
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