sexta-feira, junho 18, 2010

TIM TIM

La elegía de la cerveja

Soa os copos em alguma mesa de bar
burbujas y rostros se prefiguran mientras se escucha un tim tam
é o inicio de tudo... dois sons que mais parecem a mais bela sinfonía
acordes se encabalgan. Giros acuáticos comienzan.

Nos metemos assim num oceano de tom amarelado
medusas eléctricas, tim tim, repican como campanas
nos deixando assim atordoados
amarillos los ojos, cerebro amoratado.

Tim tim: o som com o qual afogamos nossas mágoas e banhamos nossas alegrias...
¡oh! existencia hedónica, dionisiaca y epicúrea nos consagra
dê-nos tua força para atravessar este oceano!
peregrinaje en caminos de cebada, tim tim, levadura va a evacuar: a vida mesma.

Autores: Rafael Barreto
Zahira Rico

4 comentários:

Rafael Barreto Pinto disse...

Poesia feita em uma tarde, a quarto mãos... Como se fosse numa mesa de bar, com um engradado completamente cheio...

Dakini disse...

Salud!!! que viva la cerveza...y todos los tragos que faltan por atravesar nuestras gargantas.

merdas de Potato disse...

"amarillos los ojos, cerebro amoratado".

me lembra muito thiago pethit e percebi agora que poemas em espanhol são muito mais fortes,pelo menos pra mim,tudo soa tão bem.
tim tim!

Talita disse...

lendo isso só posso dizer que sou a favor do extermínio das latinhas. CERVEJA SÓ EM GARRAFA, SEMPRE!