Se os olhos são a janela da alma,
Sem dúvida alguma,
Os óculos são,
A sua varanda...
... e por esta varanda,
Eu acabei entrando em sua vida.
Sem pedir muito sua permissão.
Nos enredamos em pensamentos,
E com essa rede, já formada,
Fincamos uma ponta e a outra na parede,
Para podermos descansar e nos balançar,
No balanço da filosofia,
Depois de qualquer dia estafante.
E fui percebendo que a cada dia mais,
Como era boa esta rede.
Assim como cada balanço,
Mostrava-nos, agora, o que somos,
Um para o outro.
A rede fincada na varanda,
Nos apresenta, também, vários lugares,
A Av. Paulista, o Cristo Redentor, a Lapa,
Ou até mesmo qualquer Pub de Dublin,
Local que ainda somente conhecemos,
Através de nossos espíritos e vontade.
E pensando bem,
Nesta rede formada,
Que no início não existia,
E hoje já é realidade.
Já não é somente sua,
Ou somente minha.
Porque já se entrelaçaram os nós.
Entre nós.
Então, é com profunda certeza,
Que afirmo, singularmente,
Que quero a cada instante,
Me embriagar nesse nós!
Seja num chopinho na Lapa,
Ouvindo uma música,
Ou discutindo filosofia.
Deste modo, serei muito mais eu,
Porque não haverá mais distância,
Entre: eu, você e os nós e nós.
(Homenagem à Talita B. Fornereto, a quem às vezes chamo carinhosamente de Tamoji!)
terça-feira, março 09, 2010
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