É interessante perceber,
A relação entre portas e livros.
Esses dois objetos,
Levam consigo,
A perspectiva do futuro.
Por estarem aprisionados,
Ao verbo e ação abrir.
Todas as portas e todos os livros,
Somente passam a existir realmente,
Quando os abrimos.
Antes disso eles permanecem fechados,
Assim como nossos olhos.
Uma porta,
Estando disposta a se abrir,
Ou seja, que não esteja trancada.
É, inegavelmente, uma chance para o porvir.
Porque não é somente aquela porta que se abre,
Mas uma gama de oportunidades.
Um cômodo desconhecido,
Mesmo que vejamo-lo todos os dias.
Um livro,
Por si só, já emana seu mistério,
Não se deve julgá-lo pela capa.
Muito menos por um título.
O título de um livro é para o leitor,
Nada mais que um preconceito.
Pode muitas vezes auxiliar na trilha vindoura,
Porém outras vezes somente dificulta o seu caminho.
Entre portas e livros,
Há uma relação interessante,
Que nos aponta para o futuro,
Um futuro que nos dá medo,
Porque é desconhecido.
Entretanto abrindo os olhos, maçanetas e capas,
É possível encontrar o que se procura,
Indo até uma estante abrindo um livro,
E o lendo até a pagina dois,
Porque um amor para ser amor,
Não precisa estar distante.
sábado, janeiro 14, 2006
terça-feira, janeiro 03, 2006
Pequenos Amores
No principio havia dentro de mim,
Uma aspiração enorme de encontrar,
A grande paixão!
Daquelas que embriaga o homem...
Que nos faz perder a cabeça
Mas encontrar o coração.
Dessas sem eira nem beira,
Que se conhece o começo,
Mas não se sabe nunca qual será o final,
Porém quando este chega...
Mais fatal que uma ressaca!
É o seu dia seguinte.
Muito pior que a ressaca porque,
Ao invés da terrível dor de cabeça,
Quem sofre é o coração.
E para a nossa desgraça,
Não inventaram um engove,
Para a paixão!
Mas o tempo foi passado,
Assim como a embriages,
Fui me tornando mais responsável,
Deixando de beber no copo de uma paixão ardente.
Hoje reabilitado,
Sei que o saldo de uma grande paixão,
É negativo, por sua ressaca,
O mal que ela traz,
É infinitamente pior que o seu uso!
Por isso mudei meus hábitos,
Não busco mais uma grande paixão,
Minha busca é por sutilezas,
Dessas que não nos maltratam tanto,
E não são tão intensas!
Agora apenas quero me deliciar,
Com meus pequenos amores!
Uma aspiração enorme de encontrar,
A grande paixão!
Daquelas que embriaga o homem...
Que nos faz perder a cabeça
Mas encontrar o coração.
Dessas sem eira nem beira,
Que se conhece o começo,
Mas não se sabe nunca qual será o final,
Porém quando este chega...
Mais fatal que uma ressaca!
É o seu dia seguinte.
Muito pior que a ressaca porque,
Ao invés da terrível dor de cabeça,
Quem sofre é o coração.
E para a nossa desgraça,
Não inventaram um engove,
Para a paixão!
Mas o tempo foi passado,
Assim como a embriages,
Fui me tornando mais responsável,
Deixando de beber no copo de uma paixão ardente.
Hoje reabilitado,
Sei que o saldo de uma grande paixão,
É negativo, por sua ressaca,
O mal que ela traz,
É infinitamente pior que o seu uso!
Por isso mudei meus hábitos,
Não busco mais uma grande paixão,
Minha busca é por sutilezas,
Dessas que não nos maltratam tanto,
E não são tão intensas!
Agora apenas quero me deliciar,
Com meus pequenos amores!
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