O deserto se faz presente,
E invade os pulmões,
Já quase secos.
O que torna o ar candente e salgado.
A poeira toma conta das veredas,
A rapinagem luta contra e com a morte.
Tudo mais parece estar a sua própria sorte.
No entanto, a vida pulsa revigorada!
Por mais que não chova há meses,
Mesmo que tudo pareça ser solidão.
Eis que na dor infinita do próprio ser,
Germina em potência sua finalidade,
O encontro, que o liberta de si.
Sai-se calor abrasador incrustado na rocha,
Para mergulhar num banho refrescante e rico,
Na profunda piscina da solidariedade...
segunda-feira, julho 18, 2011
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