Encontrar a in-tensão,
É viver num encontro harmônico,
Entre o conflito e a placidez.
Num eterno completar,
Na bifurcação dos opostos,
Concretizado na resolução,
Da crise,
Com a atuação da paz.
In-tensões se dão a dois,
Em buscas intensas.
De causas,
Para ocorrerem estes fenômenos.
A causa da in-tensão,
É a intenção.
Indubitavelmente, é impossível que algo aconteça,
Sem que não haja intenção.
Mesmo quando não se planeja,
A intenção sempre se encontra,
Porque não podemos esquecer,
Que existem dois pólos,
E mesmo que um não perceba,
O outro já terá uma intenção.
Isto é inevitável!
O Cosmos é desestruturado,
Mas as oposições binárias,
Tendem a se harmonizar,
Por meio das intenções,
Até estabilizar numa in-tensão.
Macro ou micro cosmicamente,
O efeito é sempre o mesmo,
Conectamos nossos conflitos,
Na placidez alheia.
Assim se funda a comunidade!
Se todo o meu pensamento,
Parece-te uma confusão,
Te proponho uma pergunta:
Qual é a tua intenção?
sábado, outubro 29, 2005
domingo, outubro 09, 2005
Deixar existir
As coisas não fluem,
Sofrem sempre uma dominação,
É o externo se impondo na natureza!
Seja ela qual for.
De um lado encontramos a liberdade,
Do outro a necessidade universalizável.
Essas vontades são o que chamo de externo.
Dois lados de uma mesma moeda,
E por que não dizer: dois lados de uma mesma face?
A face de um ciclope,
Com sua visão monocular!
Vemos apenas o que queremos ver.
Observamos o que queremos dominar.
Somente podemos enxergar aquilo que nos sirva!
O que não se dobra as nossas vontades,
É esquecido por nós,
Perdendo o sentido!
Caindo no vazio.
Porém é no vazio que ele se encontra a sua existência!
Brotando com força, emergindo do poço abissal criado por nós,
E nos causando espanto!
Numa contradição tamanha,
É o próprio espanto que cria nosso pensamento!
Sem isto não existira as indagações, tão comuns aos homens.
Sendo assim o que foi jogado fora, deve ser reerguido.
E não dominado.
Nossa existência é buscar o que foi esquecido, por nós,
Nessa busca inacabável é que encontramos nossa essência!
Pois é somente assim que a verdade se dá,
É somente assim que encontramos nosso ser!
(Homenagem a Heidegger)
Sofrem sempre uma dominação,
É o externo se impondo na natureza!
Seja ela qual for.
De um lado encontramos a liberdade,
Do outro a necessidade universalizável.
Essas vontades são o que chamo de externo.
Dois lados de uma mesma moeda,
E por que não dizer: dois lados de uma mesma face?
A face de um ciclope,
Com sua visão monocular!
Vemos apenas o que queremos ver.
Observamos o que queremos dominar.
Somente podemos enxergar aquilo que nos sirva!
O que não se dobra as nossas vontades,
É esquecido por nós,
Perdendo o sentido!
Caindo no vazio.
Porém é no vazio que ele se encontra a sua existência!
Brotando com força, emergindo do poço abissal criado por nós,
E nos causando espanto!
Numa contradição tamanha,
É o próprio espanto que cria nosso pensamento!
Sem isto não existira as indagações, tão comuns aos homens.
Sendo assim o que foi jogado fora, deve ser reerguido.
E não dominado.
Nossa existência é buscar o que foi esquecido, por nós,
Nessa busca inacabável é que encontramos nossa essência!
Pois é somente assim que a verdade se dá,
É somente assim que encontramos nosso ser!
(Homenagem a Heidegger)
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